quinta-feira, 7 de maio de 2009

A Sociedade dos Poetas Mortos




Tenho uma tendência natural ao passado. Qualquer coisa que me remeta ao “antigamente” me traz brilho aos olhos. Talvez seja apenas porque o passado não é o presente e é possível que se eu vivesse os anos 70 lamentasse não ter vivido os 50. Quando encontro qualquer coisa que me faça fingir viver em uma época diferente da atual, que me mostre que o presente pode virar passado, minha vida ganha um novo entusiasmo. Desta vez, o que me fez me sentir tão culta quanto as mulheres dos Anos Rebeldes foi a Sociedade dos Poetas Mortos. Ela me faz pensar que o mundo não anda tão ligeiro assim a ponto de as pessoas não terem o menor tempo que seja para se dedicar à leitura e compartilhar conhecimento com quem tem interesse. Ainda que não intencional, há um teor socialista que me deixa ainda mais fascinada. É encantadora a começar pelo fato de ser fechada, exclusiva, quase um pacto, faz-me sentir que sou especial em algum ponto e tenho o privilégio de fazer parte de um grupo seletivo de pessoas a fim de trocar informações.Tudo bem que isso contrapõe os ideais de Che Guevara, no entanto, vamos dar relevância ao fato de dispormos nossos livros para os membros da SPM e à ciranda de livros. Esqueçamos meu lado humano-detestável de ser, que acha que para ser especial é imprescindível que o outro tenha acesso negado aos mesmos privilégios que eu. Lamentável.

*vergonhapróprianestemomento*

Enfim, eu disse para esquecermos.
Falemos da fabulosa idéia do meu irmão e amigo Alan [já disse que amo odiar ele?].

Conheça a Sociedade dos Poetas Mortos. Inspire-se. Apaixone-se. Leia. Descubra-se.




5 comentários:

  1. Bacana a ideia de teu irmão :D

    ResponderExcluir
  2. "Esqueçamos meu lado humano-detestável de ser"
    Caraca Baixinha... já pensou em escrever dramas? vc se sairia muito bem rsrsrsrs.

    ResponderExcluir
  3. hahahahhaa... nao acho que seria uma boa. Eu poderia tentar suicidio ao final de cada capitulo... xD

    ResponderExcluir
  4. Veja o lado bom disso; Mesmo q o livro ñ fosse muito bom, venderiamos milhões de exemplares dizendo q cada tentativa de suicidiu inspirou um novo capitulo (principalmente com o publico emo)

    ResponderExcluir
  5. ¬¬ nao quero ser mais um Van Gogh...

    ResponderExcluir