sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
E castigo.
Quando eu comecei a ser obrigada a fingir que tudo é mentira ou que tudo é verdade?
Que mundo é esse que me faz eu me sentir mal por ter os sentimentos mais puros e profanos ao mesmo tempo?
Que mundo é esse que faz da sinceridade chacota para os corações perversos?
Quando os corações perversos passaram a ser maioria?
Quando comecei a ter vergonha de querer descobrir se é amor ou paixão?
Nenhuma dessas perguntas traz respostas interessantes.
Eu não pergunto procurando respostas.
Pergunto para fugir das respostas que não têm perguntas.
Quero fugir das certezas que insisto em duvidar.
Gostaria de não sentir o proibido ao invés de ter medo de o confessar.
Gostaria que não houvesse verdades ou mentiras ao invés de fingir sua existência.
Gostaria de poder ser puramente profana ou profanamente pura sem me sentir mal.
Gostaria de ter um coração perverso para contemplar o fim do amor e da paixão.
Gostaria ia ia ia... mas nem fui.
Eu minto quando digo não saber das coisas. Todo mundo mente quando diz não saber das coisas.
Isso acontece porque preferiríamos não saber.
A dúvida é um álibi.
Você é o meu crime.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Minha perfeição da metáfora

Talvez hoje todo mundo devesse dar os parabéns a mim.
Talvez hoje eu devesse ganhar presentes.
Talvez hoje eu devesse ouvir muitos “tudo de bom pra você”.
Porque sou eu que tenho a graça de te ter como amiga, de saber que você nasceu hoje em uns anos atrás, pra um dia ser a minha Vandinha.
Ou talvez não.
Talvez não seja necessário.
Saber que você existe e que de algum jeito eu posso te chamar de “minha” me dá motivo para comemorar meu aniversário todos os dias.
Todos os dias as pessoas deveriam me dar os parabéns por ter conquistado sua amizade.
O melhor presente eu já ganhei e nem preciso dizer que ele começa com A (comeram o P).
E tudo de bom eu já tenho com voce.
Talvez por isso eu não precise comemorar meu aniversario hoje.
Mas vamos comemorar o seu então.
Os parabéns são por você ter conseguido me suportar por mais um ano, eu sei, não foi fácil.
Vamos pular a parte dos presentes, ok?
E enfim, tudo de bom pra você.
Como você já sabe, eu quero ser melhor em tudo para que esse tudo seja seu porque você merece o melhor.
Feliz aniversário, minha Vandinha.
Pra Sempre, eu te amo.
domingo, 15 de novembro de 2009
Sem km/h

Sem sentimentos
Cem sentimentos
Me diga você o que é isso.
Me faça arder
Não quero sentir medo
Isso eu já sinto sem você
Uma pose. De relance um lance.
Um laço.
Um afeto. Um amasso.
Palavras tortas.
Sem amores
Cem amores
Sacode minha vida, levanta meu astral
E diz tchau.
Um paralelo. Um par. Um elo.
Sem desejos.
Cem desejos.
Mente vazia cheia de beijos
Esqueci que você é de lá.
Então vá.
Mas deixe alguma coisa, um sinal
Um sentido sem sentidos
Cem sentidos.
domingo, 8 de novembro de 2009
All star
E não poder culpar o outro machuca e entristece.
Sempre foi bom acreditar que existiria alguém no mundo que passaria a noite a procurar a garota do sapato de cristal n° 33/34.
Mas o encanto se desfez antes da meia noite.
A princesa não quer mais andar de salto alto.
Nem se quer acha que pode ser chamada de princesa, embora ainda preserve o desejo de a ser.
Sabe que não consegue ser a tampa da panela
O pé doente para o sapato velho
E só consegue ser a metade da laranja se for a parte podre.
Embora preserve o desejo de ser perfeita para alguém.
Ainda não o é e não lamenta exatamente por isso.
Só por aquela vontade de ser um pouco normal. Mas logo passa.
Como passa a emoção do amor. Como passa a tristeza da desilusão. Como passa a vontade de você. Como o trocadilho infame da uva passa.
De fato passa.
E pode ser que eu ate me sinta bem por andar de all star.
Por eu ser só minha ou de quem eu quiser.
Bem por não pertencer à esfera delicada dos romances aparentemente perfeitos e absolutamente findáveis.
Pode ser também, que daqui pra amanhã, eu queira um sapato de cristal, ou eu beije um sapo. Pode ser.
Mas hoje, o meu all star vermelho combina apenas com as minhas unhas.
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Pode ser, se eu estiver a fim

Talvez seja mais uma das minhas farsas
O que me dá a chance de ser tudo e ser nada.
Pode confiar em minhas palavras, só não as eternize.
Se te digo que te amo, foi exatamente naquele momento que o sentir. Já amanhã? Se eu disser que te amo de novo, é porque voltei a amar, se não o disser, porque não o sinto mais. Talvez mais tarde.
Perturba-me às vezes não saber prever o que serei, do que gostarei, de quem gostarei, ou se simplesmente gostarei. Assusta-me essa vulnerabilidade, mas assumo o risco de me ser. Se é que sou.
E quem é que sabe?
Minhas únicas certezas eu não posso revelar, são sujas e o mundo é limpo. Não é assim que parece? As verdades sao tão preciosas que se tornam um prêmio para quem as ouve. Não darei este presente a todos.
Já não me chateiam os percalços da vida, não hoje. Talvez amanhã. Mas hoje, gosto do que preenche minha cabeça e me sinto bem por não ser comum, talvez pior que a maioria, mas não me preocupa. Não hoje, talvez amanhã. Gosto do que ouço, gosto do que vejo, gosto do que sinto, não gosto do que digo, mas gosto de dizer. E digo. É a vida ardendo em mim e me pedindo para viver. Não é amor pela vida que sinto. Só um desejo de preencher a vida com amores e os amores com um pouco mais de vida.Por hoje eu seria tudo, talvez amanhã não. Não eternize minhas palavras. Só acredite nelas, hoje. Talvez, amanhã não.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Alucinógena

O amor é muito grande para justificar cada despedida da lucidez e o apego à insensatez. Como se acordar com o pé direito fosse melhor que nem deixar os pés tocarem o chão.
Como se eu não soubesse que as pessoas passam a vida esperando por aquilo que dará sentido a tudo ou que fará tudo perder o sentido. Como se eu já não soubesse que pessoas venderiam a alma para estar no meu lugar se te conhecessem como eu conheço. Como se eu me importasse com o por vir. Você me faz não pensar no passado e me faz querer um presente muito peculiar, só nosso.
Bom, se o futuro me assusta, com certeza não é por medo do mal que você possa me causar. É medo do bem.
Depois de estar com você, que vontade terei de viver dias que me ofereçam menos que isso?
Tenho medo sim de te ver.
E nem é por você ser fedida, usar óculos, aparelho e seu cabelo ser matéria-prima para vassoura. Uma hora a gente acostuma.
Tenho medo de te ver, porque posso depois não querer olhar para outro lugar.
Tenho medo de sorrir com você e fazer todas as outras coisas perderem a graça.
Tenho medo de abraçar você e terminar por te transformar na minha gêmea siamesa.
Tenho medo de andar ao seu lado e na sua ausência nem perceber que tenho pernas.
Tenho medo de assistir a um filme com você e depois sentir que, sem você, minha vida é um cinema mudo.
Tenho medo de tudo que é bom.
Tenho medo de simplesmente te encontrar, porque sou capaz de fazer parar o tempo eternizar o momento que, sem dúvida, será o mais feliz da minha vida.
domingo, 27 de setembro de 2009
Muito além

Nada me pertence, nem as palavras, nem o silêncio. A sua possessão sobre tudo justifica meu comportamento inquieto e esquisito. Não tenho o controle nem dos meus pensamentos. Isso só pode ser magia e das mais negras possíveis. Meus olhos não te reverenciam como todas as outras coisas o fazem, eles te desejam. Eles te vêm tão impuro quanto sagrado.Se houvesse uma maneira de impedir isso, eu não mudaria nada. Porque me faz bem o pensar em você. Faz-me tão bem quanto mal. Tão mal que até me faz esquecer que me faz bem. É quando eu sinto vontade de arrancar os olhos. Mas teria de arrancar muito mais que isso. Já estou impregnada de você. Eu tenho que parar com essa mania de você. Parar com a mania de querer o bom e o belo, com a mania de me afixar às mais ilícitas vontades e de sentir que tudo só será melhor se puder partilhar cada minuto com o mais incrível dos desejos proibidos.
domingo, 20 de setembro de 2009
Tempos Modernos

segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Cordas
Saiu correndo e gritando
Ou gritando e correndo.
Parou. Percebeu.
Frustrada e constrangida.
Ou constrangida e frustrada
Voltou cabisbaixa.
E esperou aparecer qualquer coisa que lembrasse você.
Qualquer movimento similar.
Levou tempo ate perceber que só há um de você.
Não é possível encontrá-lo em todos os lugares que olha.
Se existisse um para cada olhar de dúvida e anseio lançado, o mundo se resumiria a eles.
Nem de longe isso é verdade.
Neste mundo, não há tempo nem espaço para chamarem alguma coisa de nosso.
Como se dois corpos não pudessem desfrutar de um sentimento mútuo.
Não nessa dimensão.
Os universos são paralelos, mas, no infinito, hão de se cruzar.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
O que eu quero tem nome
Ninguém sabe exatamente o que é ser livre. Mesmo assim, sempre foi, e nunca deixará de ser, um desejo comum. Não o tipo de coisa em comum que une. Tende mais para o contrario. Talvez um grupo de garotos que gostariam de ter vivido os anos 70 ou que adorariam ser considerados subversivos em plena ditadura militar sintam-se ligados por ideais de liberdade, igualdade e fraternidade.
Mas, nos demais casos, ou até, não vejo porquê não,entre os “unidos venceremos”, a liberdade é desprendida de qualquer igualdade, quanto mais fraternidade.
Todos temos nossos cativeiros particulares dos quais queremos sempre fugir. É a fuga bem sucedida que eu chamo de liberdade. Exatamente aí que surge o conceito pessoal, íntimo e nada unânime. Já quando não sabemos do que nos desprender, mas ainda assim desejamos algo e o chamamos de liberdade, o termo se torna indefinível.
Nunca ouvi uma criança pedindo liberdade. É a fase da vida em que há mais liberdade. Pelo menos dentro de uma proporção entre o que se deseja e o que se tem.
Os jovens querem muito e muitos querem muito dos jovens. Assim nascem os cativeiros, a vontade de fazer e a sensação de não poder.
Liberdade é um desejo coletivo alicerçado em desejos individuais, não que não haja desejos individuais iguais.
Os adultos, quando jovens, conseguiram pouco do muito que queriam, fazendo-os parar de querer tanto.
Pouca coisa pendente, pouca coisa os prende. Pouco se quer. Pouco se tem. Para quê lembrar de falar das flores? E quem poderá dizer que eles já não são livres? Da mesma maneira que não há quem possa garantir que são felizes.
Não sei qual o limite entre felicidade e liberdade.
Sempre haverá algemas e sempre haverá o desejo de livrar-se delas.
Se digo isso apenas porque sou jovem, saberei apenas quando for adulto. No entanto, hoje, eu sei que ainda que os meus sonhos criem para mim cárceres imundos e cruéis,
Ainda que os meus desejos mais sinceros cobrem de mim uma responsabilidade desonesta,
Ainda que tudo que eu queira resuma-se a não sentir a obrigação de fazer o que quer que seja e que isso traga para mim um estereótipo equivocado.
Ainda que eu me torne refém de tudo que eu possa querer, nunca quero deixar de cantar “liberdade para dentro da cabeça”.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Nada Mesmo
Não são suas palavras displicentes, sempre tão pouco carinhosas.
Não são os seus pensamentos indecifráveis, se existem, se perdem no espaço antes de me encontrarem
Não são os seus gestos bobos que nunca me sentem, suas indiferenças aparentes, ao menos.
Não é nada em você, afinal.
Nenhuma justificativa, nenhuma resposta e todas as perguntas.
Sou eu. É tudo em mim.
São os meus olhos distraídos, que perdidos, só querem te ver.
São as minhas palavras displicentes que muitas vezes não queriam ser ditas. Num turbilhão de emoções elas escapam, nem sempre discretas.
São os meus pensamentos indecifráveis. Eu acho que não quero, mas quando penso, era só o que eu queria. Ou é quando eu deixo de pensar. É quando eu faço a desconexão entre o melhor e o pior para mim.
São os meus gestos bobos que só querem te sentir. Que querem chegar até você. Tento negar, mas é para você que eu caminho.
E é por isso que eu me perco sempre.
Fico no meio do caminho.
Sem norte.
Sem sul.
Sem você.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
sábado, 8 de agosto de 2009
O bom é ser inteligente e não entender
Para estabelecer limites entre o certo e o errado, entre o bom e o ruim, buscamos formar o conceito do que somos, do que faz parte de nós e do que é dispensável.
Busco conhecer-me afim de estabelecer limites entre o bom e o mau, o prestável e o dispensável. Para saber o que a minha moral irá rejeitar, ou apenas para matar a curiosidade de me ser. Foi procurando a mim que encontrei Clara e Alice. Duas pessoas diferentes, mas há sintonia mesmo que nem sempre perfeita. A primeira será eternamente infantil, conserva em si a fantasia. A outra, calejada pelas dores do mundo, é triste e solitária. Clara tem uma timidez ingênua, doce, contrapondo a ousadia de Alice. Se uma coisa me intriga, é o caráter antagônico que faz dessas duas criaturas um único ser.
Os sonhos são pintados em giz de cera, com cores sem nomes. Um caminho fácil de se perder, sempre quero estar onde não estou. O lugar das cores sempre tem um sorriso, um encanto, uma magia. A Clara é quem me faz pensar que o mundo não é preto e branco.
Assim como o arco-íris anuncia a chuva, a Clara dar lugar a Alice que tem muito a dizer, mas descobriu que os pensamentos não são feitos de palavras, pelo menos não essas que já existem, talvez sejam desenhos e por esse motivo não consegue apresentar o que lhe ocorre. Emudece. E como se houvesse tradução exata, ela tenta falar com os olhos. Mais que tudo ela se atreve a sentir. Caótica e intensa. Viver a solidão dramática de quem vive rodeado por pessoas amáveis não é mérito apenas dela. Coração selvagem, o amor tentou domesticar e não conseguiu. Talvez tenha sido este o choque que separou o sonho da realidade. Mesmo sabendo que sonhos podem ser reais e a realidade pode ser um sonho.
Quando uma parece totalmente indiferente à outra, há o sopro de vida que as toma e as une. Engana-se se pensa ser o amor mútuo ou um laço familiar. É um medo que apavora sem motivos. Medo de ser apenas fantasia ou solidão. Medo de ser. Medo de não ser nada. Medo de ser tudo. Medo de não ter o que temer. Para uma, a vida é feita de alguns contos, para a outra ser feliz é vida clandestina. É conflituosa a relação entre duas pessoas diferentes, mas há sintonia mesmo que nem sempre perfeita.
Entendo que não preciso entender. Não nego a curiosidade de saber como nasceu Clara e como chegou-se em Alice, quero por hora saber que elas existem e isso já sei. Então me basta. Desejo sempre, e disso não abro mão, expor o que supostamente acontece aqui e ali, não que isso vá alterar alguma coisa, não altera nada. Não preciso que mude. É a minha anorexia. Minha vida dividida em quase verdades inventadas. Minha interrogação bem sucedida. Não sendo as palavras que definem os sentimentos, retiro-me sabendo que são os sentimentos que definem as palavras.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Se eu quisesse que as coisas se consertassem, eu andaria na linha
Mas meus pés me levam para longe
Se eu olhar para trás, já não vejo o começo de tudo
Porque eu me perdi, mas não quero voltar
Não quero voltar
Melhor estar perdido do que te encontrar.
E é nesse caminho perdido que te encontro mesmo sem procurar
Então me leve pra longe
Não me mostre o amor
Seja lá o que for, só fique aqui perto
Já que te encontrei, só fique aqui perto
Não quero mais pensar no medo
Não preciso encontrar a saída
Nem precisa ter saída
Não quero voltar
Não me mostre o amor
Não vá para longe
Não me deixe sentir medo
Só por hoje me abrace de novo.
domingo, 2 de agosto de 2009
Pazxão
Sonha com o príncipe, beija o sapo, o efeito pode não funcionar, mas o que importa é se apaixonar.
Alguma coisa lhe falta ao coração, aquela coisa que lhe faz respirar fundo e se sentir feliz só por poder respirar fundo.
O jeito é se apaixonar
E se apaixona.
Para quem queria tanto um amor para amar, a reação normal é sempre a surpresa. O amor é um pseudo-pessimista.
E é tudo normal, menos a surpresa.
A eterna apaixonada que se apaixona eternamente olha-se estranha sem se reconhecer.
Frustra-se ao perceber que estava enganada ao pensar ser a paixão que lhe faz respirar fundo e se sentir feliz só por poder respirar fundo.
E não é.
Não para ela que se vê indiferente ao que um dia foi almejado como amor ideal e a felicidade seria um fato.
É triste, ao menos ela sabia o que queria, ainda que estivesse enganada.
Alguma coisa lhe falta ao coração, aquela coisa que lhe faz respirar fundo e se sentir feliz só por poder respirar fundo.
Pensou até que as cicatrizes colecionadas tivessem deixado dormente o coração a ponto de nem mais sentir dor ou amor (sinônimos, eu diria).
Mas isso foi até perceber que não é paixão que lhe faz respirar fundo e se sentir feliz só por poder respirar fundo.
Até que aquele clichê auto-ajuda-pós-fim-de-relacionamento-traumático tem lá sua razão: encontre a paz interna. Procure-a dentro de você.
Procurou, e achou. Era paz que ela precisava.
Como nenhum clichê é comprovado cientificamente e ainda com o álibi de que toda regra tem exceção, ela encontrou a paz interna, mas quem escondeu, escondeu tão bem que ela encontrou numa outra pessoa.
Pazxão
A auto-suficiência é interessante, mas é um caminho muito solitário. Coitada da eterna apaixonada que se apaixona eternamente, é um pecado confessar ter encontrado a paz em outrem.
Não. Encontre aquela coisa que lhe faz respirar fundo e se sentir feliz só por poder respirar fundo dentro de você. E apenas em você.
Bobagem
E ela descobriu tão por acaso.Te viu, chegou perto e por um momento respirou fundo e se sentiu feliz só por poder respirar fundo.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Guerra improvável, paz impossível
Pedimos desculpas
Fazemos pactos
Rimos juntos, até
Enquanto minha vontade é sacudir a sua cabeça e te fazer ver que odeio estar apenas bem já que poderíamos estar melhor.
Sim, sei que algumas situações são irremediáveis e não questiono os fatos. Apenas os relato sob a ótica de quem gostaria de fazer explodir seu coração com as dores tão bem pagas por um sentimento mútuo qualquer.
domingo, 5 de julho de 2009
A Paridade do Amor
Não que o amor seja pontual, bem longe disso, porém isso não me faz deixar de sonhar com o príncipe encantado, com o melhor que Deus tenha para mim. O que pode acontecer é eu mudar meus parâmetros de homem ideal, mas não vou deixar de sonhar, de esperar que o amor aconteça exatamente como eu imagino.
Na realidade achamos graça em ser ímpares, diferentes, únicos. Não é exatamente ruim, acho que, na maioria das vezes, é para fazer parecer que sua vida é mais atraente quando não passa de um lugar onde ninguém queria estar, por isso é único. Eu, pessoalmente, prefiro ser ímpar quando posso formar um par, gosto de ser especialmente única para um outro alguém que é especialmente único para mim. Só existem duas maneiras de ser par. Se ambos forem pares, mas nesse caso sua vida continua a mesma e é isso que não tem graça. Ou se ambos forem ímpares, ambos são únicos, mas juntos formam um par. Particularmente acredito que a matemática é mais sagaz que a física e respeito quando esta afirma que os opostos se atraem, mas isso não se aplica à vida amorosa. Não do meu ponto de vista. Par com ímpar sempre é ímpar! Se não houver semelhança entre os elementos, eles nunca serão par.Eu sou ímpar, mas isso só fará de mim especial quando encontrar o meu outro ímpar. Sou um número primo, divisível apenas por mim e pelo número 1. O número 1, o melhor. O número 1!
domingo, 28 de junho de 2009
O Menino do Pijama Listrado
Queria entender porque escolhemos elementos tão superficiais para avaliar uma outra pessoa que as vezes pode ter mais coisa em comum conosco do que possamos imaginar. Se eu forçar bem a minha mente, posso imaginar que seja a inocência que me faz ver o melhor das pessoas, que me faz acreditar que eu tenho tanto a oferecer a ela quanto ela a mim. Uma vez ouvi dizer que a ignorância traz felicidade, e talvez isso também seja uma resposta. E não soa tão medíocre dizer isso quando de fato ignoramos a etnia, condição econômica e social ou ate religiosa da pessoa.
É difícil encontrar pessoas ainda inocentes porque, acredito eu, quando alguém percebe não ter a pureza e a sensibilidade que acompanha a inocência sente-se, ainda que não admita nem para si, desolado, sente-se vazio por não conseguir acreditar que somos, em algum ponto, iguais, por não conseguir acreditar que ela tem tanto a oferecer ao outro quanto o outro a ela. Como as pessoas, cuja maldade já foi despertada no coração, não querem estar sozinhas nem conseguem estabelecer uma boa relação com os que ainda conseguem ver semelhança entre os diferentes, o que passa a alimentar seu coração é desvirtuar os outros e os fazer esquecer o porquê de falar das flores, por isso o mundo vai ficando cada vez pior para se conviver em harmonia.
Mesmo sabendo que os bons morrem jovens, eu quero descobrir o que tem do outro lado da cerca.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
O mais ensne!

Alias, gostaria de hoje ter visto o seu primeiro sorriso, ouvir sua primeira bobagem, de ganhar o primeiro abraço e quem sabe ate o primeiro pedaço de bolo. Mas tudo isso so me serviria como “status”... porque na prática, não me faz diferença ser a primeira, a do meio ou a última. Eu desejo (e disso não abro mão) ser a “de sempre”...
De ver todos os seus sorrisos, de sempre ouvir tuas bobagens, de ganhar sempre teu abraço e quem sabe sempre comer um pedaço de bolo com você.
É difícil pensar em como a gente se conheceu e não achar estranho. Para quem vê é ate duvidoso, porque é praticamente impossível gostar tanto de alguém que a gente conhece assim, tão por acaso... todas as dores de cabeça que o Orkut já me causou, já foram recompensadas pela sua amizade.
A felicidade de saber que ainda existem pessoas como você me deixa boba, quase sem palavras. “Quase” porque ainda há muita coisa da qual gostaria de lhe dizer.
Agradecer por você não ter negado ser o tracinho do A.
Por aceitar de bom coração meu barquinho de papel.
Dizer que há em você, ainda que eu não saiba o que exatamente, alguma coisa que me inspira confiança, que te faz ser a primeira pessoa que me vêm a mente quando estou em algum perigo, nem que esse perigo seja simplesmente a iminência de um espirro.
Posso dizer também que você fica muito bem de barba [eu já disse isso antes? xD]
Quanto as muitas outras coisas que caberiam aqui, prefiro não as dizer porque são clichês demais e pior, no final você nem acredita em mim...
Anyway... [2]
E com toda a seriedade que uma pessoa de um metro e meio pode ter, eu peço: nunca se divorcie de mim.
Nem esqueça do pedido de casamento que eu já aceitei inclusive, quero ver como você vai se sair dessa agora xD.
Rafa, eu já te disse isso uma vez e não estava brincando, amo muito você.
Feliz aniversário
Beijos!
domingo, 14 de junho de 2009
Busque no Aurélio o sentido das coisas
Os pés tão longe do chão
Ainda com aquela vaga esperança das coisas se resolverem
E se resolverão
Eu sei que sim
É só uma questão de tempo
Ou de razão
Eu queria ter, eu queria ser, eu queria ver
Eu não queria perder
Não tive, não fui, não vi
E perdi
Eu fiquei parada esperando que tudo passasse. E passou
Passou por mim e eu nem vi
Não poderia imaginar que você estaria ali. Tão perto de mim
Não poderia imaginar que você estaria ali. Tão longe de mim
Quero lamentar meus amores. Quero beber as palavras amargas para afogar minhas mágoas.
Quero proclamar a ineficiência do amor e dizer que dia dos namorados é apenas uma data comercial.
O amor não existe.
Os homens não prestam.
Ninguém me ama
Ninguém me quer.
Ah, como dói fazer parte deste clichê.
Como dói me despedir de você.
Mas é hora de dizer adeus
É hora
Diga agora
Não diga adeus
Adeus
domingo, 7 de junho de 2009
quarta-feira, 3 de junho de 2009
(in) correspondência
V. P.
Foi tentando dizer ate logo que eu disse adeus, sabendo que entre os meus grandes poderes esta o de romper os laços dos quais nunca gostaria de me desfazer. Voce nunca acreditou quando eu dizia ser alquimista. O que eu toco nao vira ouro, agora o ouro que eu toco vira cinzas. Nada é mais precioso que seu amor. Perto, não te causo nenhum bom efeito. Longe, te protejo.Eu poderia enxugar suas lágrimas e dizer que me dói te causar dor. Mas eu nao farei diferença, entendo que qualquer perda é dolorosa, ficamos tão concetrados na perda que nem nos damos conta que o que foi perdido nao valia a pena.E é assim que sinto que sou para ti. Há tempos tenho me perguntado em que sou essencial, não obtive respostas. Tambem nao tive coragem de te perguntar isso. É deprimente assumir a insignificancia diante da pessoa que se ama e que por um egoismo ou outro meu, nao gostaria de perder. Mas não é por altruismo que se perde. É por fracasso. Mesmo sabendo que bem nao te causo, não é por amor que me afasto. É por fracasso... É por fracasso...
J. T.
terça-feira, 26 de maio de 2009
Nem mais 5 minutinhos...
E todo mundo espera, mas ela está sempre atrasada.
E não resolve adiantar 10 minutos para disfarçar, ninguém vai nem notar.
Que horas marcam o relógio da paz?
Os ponteiros apontam pro Norte.
Deve ser meia-noite.
Ou meio dia.
Ou uma meia-vida qualquer.
Alguns comemoram uma expectativa de vida de 80 anos.
Eu não me conformaria nem com 713 milhões.
Que horas marcam o relógio da paz?
Todo mundo só se preocupa porque o despertador tocou.
E acordou quem fingia dormir.
Quem fingia não querer acordar.
Mas o despertador tocou.
Que horas marcam o relógio da paz?
domingo, 24 de maio de 2009
Pelo tesouro no fim do arco-íris

Mas pinto cores...
Porque eu não quero o mundo preto e branco
São os amores vermelhos, as esperanças verdes, as prosperidades amarelas, os sonhos azuis... Tudo tem uma cor. A paz é branca, mas o medo é cinza e a dor é preta.
Por isso eu pinto cores, mas o mundo é preto e branco, mais preto do que branco.
Ninguém pode pintar cores.
O mundo está preto e branco porque as pessoas querem pintar cores sozinhas.
E ninguém pode colorir na 1° pessoal do singular, não no presente.
Eu pinto cores, mas eu não disse que o faço sozinha.
Existem pessoas que pintam cores comigo e sozinha eu não conseguiria fazer.
O mundo está preto e branco porque as pessoas querem contrariar a gramática.
Eu não quero o mundo preto e branco.
Pegue um pincel, não queira contrariar a gramática.
Pinte cores no mundo preto e branco, que é mais preto do que branco.
Não pinte sozinho.
Não se pode colorir na 1° pessoa do singular, não no presente.
Mas não deixe de pintar cores, pinte comigo.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Era uma vez sem viveram felizes para sempre
Dancei o ritual da perda, teria feito até magia negra.
Como se valesse mesmo passar dias a fio maldizendo o mundo pelo inevitável
O amor so existe porque inventamos.
As pessoas são eternas crianças que só sentem prazer em brincar depois que quebram o brinquedo.
O amor é o cavalo de Tróia que teimamos em aceitar.
Tudo está tão claro na minha mente que eu posso ate tocar cada sentimento.
No princípo, quando Deus criou Eva à Adão não lhes disse que a teria feito para dedicar-se em amor, nem ele a ela.
Um contrato social: Não é bom que o homem esteja só, far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele.
Sim, sozinhos somos incompletos. Mas não é amor que nos une, é a necessidade de compartilhar a vida com outra pessoa com a promessa de que ela tornará as coisas mais fáceis. Ou talvez seja só o medo de que o único rosto visto todas as manhãs seja o do espelho.
Já não me incomoda mais desacreditar num sentimento pirateado.
Fico tranqüila por perceber, ou aceitar, que não sou eu quem destrói este sentimento fingidamente puro, ele simplesmente não existe. Os laços se desfazem quando nos deparamos com esta realidade.
No fundo sabemos que ele não é real, é por isso que o buscamos sempre no outro. Quando não o encontramos, decepcionamo-nos com direito a overdoses de chocolate, mas nunca percebemos que não o vamos encontrar, então irracionalmente voltamos à procura do tesouro no fim do arco-íris.
Para os que já entenderam que encontrar o amor é dar 100 voltas imbecis atrás do próprio rabo, os parabéns e a sorte para encontrar um companheiro que de fato torne os sufocos da vida mais toleráveis. Para os Dawsons Leerys, o desgosto e o incessante vazio.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Inspiradora Clarice
Clarice Lispector
quinta-feira, 7 de maio de 2009
A Sociedade dos Poetas Mortos

*vergonhapróprianestemomento*
Enfim, eu disse para esquecermos.
Falemos da fabulosa idéia do meu irmão e amigo Alan [já disse que amo odiar ele?].
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Seja o que for
Passo por essa porta tentando encontrar você
Mas você não passa por aqui
A janela lhe parece o melhor caminho, é a porta de quem foge
Então eu vou para lá esperar você passar
Justamente quando você desistiu de arriscar
Te tomo de assalto, te roubo o coração e você so me diz com licença
A sua tolerância nao me desce mais
Grite comigo, dance comigo, beba comigo, fuja comigo...
Seja meu
Meu amigo, meu amante, minha posse
Não tenha medo do dicionário
Não importam as palavras, quem as define sou eu
E elas dizem que você é meu
Meu grito, minha dança, minha bebida, minha fuga...
Essa monotonia nos destrói
Pinte de vermelho o meu coração
Beije a minha boca sem pudor
Não deixe nunca de ser meu
Meu amigo, meu amante, minha posse
Você nao me enxerga
Não quer ver que eu posso transformar o tédio em prazer
Prefere acreditar que somos fraternos
Que somos singelos
Enlouqueço na dúvida do que somos
Do que queremos
Do que seremos
Eu me dsfaço em perguntas quando penso em você
Eu esqueço o mundo, o tudo, o nada.
O nada e o tudo.
Eu grito, eu danço, eu bebo, eu fujo...
Eu nunca te encontro.
domingo, 3 de maio de 2009
Campeão Invicto!
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Perfeita simetria
Toda vez que toca o telefone eu penso que é você
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Inventei você
Dentro de mim há uma explosão de sentimentos. Sua voz é a mais alta. Ouço-o dentro do meu silêncio, chega a ser perturbador. Tem-me tirado a paz,a concentração, o sono. Eu peço que se cale e quando penso não mais te ouvir, você exala um aroma que me faz te sentir em todos os lugares. Entorpecedor.
Sob o delírio da sua pseudo-presença, eu sento na cama esperando encontrar ali um refúgio. Aconchego-me no travesseiro e o toco sem você sentir, aperto-o, abraço-o, cheiro-o imersa na mais completa utopia que você transformou a minha vida.
Tudo colabora para me fazer acreditar que você está perto. O vento assopra em meu ouvido fazendo-me imaginar que são as mais belas palavras ditas por você a mim. O aconchego da cama faz-me crer que os seus braços são o lugar mais seguro que eu possa estar. A chuva aumenta em mim o desejo que você me cubra de beijos e me aqueça com seu corpo. O escuro do cair da noite, faz-me enxergar apenas você.
Em meus devaneios você é tão real que até parece existir.
Saindo do extasy em que você me deixa, levanto-me ainda boba. Pois a sensação de o ter satisfaz-me por instantes. Instantes limitados pela consciência de que o sonho é também pesadelo, por sua voz gritando dentro de mim o que não quero ouvir e que me remete ao estado inicial de desconforto.
Querê-lo tornou-se uma obsessão inquietante, porém já é inevitável. Deixe-me entrar na sua vida bagunçada. Leve-me com você que eu o levarei a viver um sonho infindável.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Trecho - O Fabuloso Destino de Amélie Poulain
- Sei.
- Se parece distante, talvez seja porque está pensando em alguém.
- Em alguém do quadro?
- Não, um garoto com quem cruzou em algum lugar, e sentiu que eram parecidos.
- Em outros termos, prefere imaginar uma relação com alguém ausente que criar laços com os que estão presentes.
- Ao contrário, talvez tente arrumar a bagunça da vida dos outros.
- E ela? E a bagunça na vida dela? Quem vai pôr ordem?
Nunca antes pareceu fazer tanto sentido para a minha vida este trecho do filme.
A diferença é que não foi tentando arrumar a bagunça da vida dos outro que eu encontrei alguém que pode, em potencial, arrumar a bagunça da minha vida. Aliás, nada poderia bagunçar mais a minha vida que este garoto que cruzei em algum lugar.
É compreensível que Amélie não se importe com a bagunça da vida dela, porque quem mais faz arruaça é o amor. Neste caso, por mais absurdas que possam parecer as situações às quais nos expomos, tornar-se inerte às confusões, conflitos e caos da vida é ainda a melhor opção. Eu não trocaria minha vida amorosa perturbada por nenhuma estabilidade solitária.
Não há descrição melhor para o fato de você simplesmente se sentir ligado à alguém de uma maneira ainda que inusitada do que "um garoto com quem cruzou em algum lugar, e sentiu que eram parecidos."
Entre as muitas façanhas do amor, eu levanto e bato palmas para a sua imprevisibilidade. Pelo menos é sempre dessa maneira que o anjo de flecha na mão costuma me antigir.
Que o meu destino seja igualmente fabuloso.
terça-feira, 21 de abril de 2009
(por al-Khuwarizmi – citado em “O Teorema do Papagaio”)
Eu, particularmente, chamaria de amor .
Uma incógnita. A maior de todas. Auto-explicativa. Não se fala de amor por experiência, ele é multifacetado, nunca se sabe de que forma o encontrará. Só se pode falar do amor no momento em que se vive. E ele vive em mutação frenética. Quando se pensa nele no passado, já não vale como referencia para o futuro. Teoricamente não há idade para amar. No entanto, os corações novos anseiam um amor, desejam teimosamente o quem te tire os pés do chão, enquanto os corações mais vividos, estão cautelosos, o amor já lhe pregou muitas peças durante a vida. Mas, a premissa “o amor para todas as idades” volta a ser verdadeira quando se lembra que o amor nunca é o mesmo, ainda que sempre se faça o contrário, uma experiência passada não serve de espelho para a próxima.
Não falo de amor porque entendo sobre. Falo porque vivo. Porque sinto. Por que sinto?
domingo, 19 de abril de 2009
Senhas

Música título: senhas
sábado, 18 de abril de 2009
Um dia ela foge pra Bahia...

Eu costumo dizer que estou sozinha, que so tenho a mim mesma para fazer as coisas.
Isso não é bem verdade. Eu tenho na minha vida, alem de uma razão para permanecer viva, um auxilio, quase um manual de instrução de como sobreviver a cada dia nesse projétil de inferno que as vezes parece ser o mundo.
Sem mais subjetividade, vou logo me por a perguntar o que seria da minha vida, se é que eu poderia chamar de vida, se não fosse a “Pamella velha é que faz comida boa”...
Não, ela não me dá dinheiro (não que eu fosse reclamar se ela me desse uma graninha de vez em quando, rsrsrs), mas me enriquece de tantas maneiras que transbordo de alegria em a ter na minha vida e não posso esconder isso do ‘perfeição da metáfora’
Não vou expor o que me faz me apaixonar por ela todos os dias porque não quero mais ninguém para disputar comigo a atenção dela. Já me bastam certos blogs que ela anda visitando ¬¬
Enfim, para diminuir seu interesse por minha Vandinha, vou expor somente minha gratidão a ela e o quanto eu a amo, alias, não da para expor o quanto a amo, é imensurável.
Se um dia eu ficar sem net, ou parecer distante, ou sei la, qualquer coisa que faça você pensar se te amo mesmo, você vem aqui e lê essa postagem, porque esse amor é imperecível e crescente. Não vejo qualquer circunstância em que ele possa retroceder...
*pausa*
Ah pera, que ele está crescendo mais um pouco agora...
*amor maior*
Pronto, beijos Pamella Mendes, a minha Vandinha...
Ps.: Eu sou hetero xD [hahahahaha]
quarta-feira, 15 de abril de 2009
*silêncio interno*
Sei que é bom. Se fosse tristeza também saberia dizer. O que também é estranho. Encontro-me geralmente tão insatisfeita com tudo, que os sintomas do vazio avassalador são detectáveis. Não é bom acostumar-se à tristeza. Como diria uma amiga minha: “ta tudo tão bom que eu quero ficar doente” o.O sim, levei séculos para entender essa filosofia, embora ainda não queira ficar doente...
Acho que a insistência em postar hoje me fez escrever palavras tão vazias e de certo não acrescentará absolutamente nada a qualquer ser que o leia. A não ser que você, leitor (nunca tive tanta certeza que uma palavra deve está no singular, rsrs), esteja curioso sobre mim... Se voce vagueasse a minha mente, se perderia na prolixidade dos meus pensamentos assim como me perdi na dos meus sentimentos.
terça-feira, 14 de abril de 2009
Viva sem esperança!
FATO!
Criamos o mau-hábito de acreditar que o melhor só pode acontecer no futuro. Vivemos com a esperança de ver a ordem e o progresso do Brasil, mas no HOJE vota-se sem responsabilidade. Temos a esperança de acabar com o aquecimento global, mas no HOJE muitos não conseguem ir à esquina sem o carro. Temos a esperança de um mundo menos desigual, mas no HOJE você não perde a oportunidade de humilhar seu colega/empregado. E assim vamos esperando a paz, a fraternidade, a prosperidade, um amigo, um amor, mas no HOJE, não fazemos nada. Não se deve perder a fé nem deixar de ser ambicioso. A diferença entre esperar que aconteça amanhã e fazer com que aconteça amanhã é você quem faz. Os sonhos são as asas que o homem não tem, é muito bom sonhar. Mas não é inerte ao sonho que se vai voar. Não, não é lição de auto-ajuda nem são palavras soltas para injeções de ânimo. É de fato para se pensar, embora não seja novidade, fala-se sobre correr atrás de seus sonhos o tempo inteiro. É apenas uma nova ótica. Estereotipamos muito tudo. Egoísmo é mau e Esperança é boa. Nada é tão exato. A esperança é uma situação cômoda. Passei a ver como preocupante. Sinaliza o quanto você tem feito ou deixado de fazer para estar satisfeito com o agora. Se você se vê atualmente cheio de esperanças, comece a repensar a sua vida, por que ela não esta boa o bastante para que só ‘quem sabe um dia’ ela possa melhorar? O que depende de você que tem sido adiado? Sempre há alguma coisa que se possa fazer no HOJE para que o amanhã não seja o “bom”, seja o “melhor ainda”.
Ah, e assista Prison Break, muito bom... rsrs
domingo, 12 de abril de 2009
Aquele abraço

Te amo, Van.